Pintura de gato, de Geoffrey Tristram
-A gata tem doze anos -
Passa o seu tempo a dormir,
Não incomoda ninguém,
E só tarde vai sair.
- Mas à noite o que fará? -
Parece sempre cansada.
Só acorda pra comer,
E adormece, confiada.
Tapa os olhos co'as patitas
Num assomo de candura.
- A Fofinha é muito linda! -
Diz a Irene com brandura.
O seu pêlo é tigrado,
E mantém-se tão sedoso!
Ao querer dar marradinhas,
Seu miado é carinhoso.
- Andará atrás dos ratos?
Mas não posso acreditar,
Que uma gata tão mansinha
Ande de noite a caçar!
- Pois olhe que pode crer,
A Fofinha, esta beleza,
De que nós tanto gostamos,
Segue as leis da Natureza.
E mal que assim não fosse! -
A gatinha tão formosa
E simpática de dia,
Torna-se, à noite, ardilosa.
-A gata tem doze anos -
Passa o seu tempo a dormir,
Não incomoda ninguém,
E só tarde vai sair.
- Mas à noite o que fará? -
Parece sempre cansada.
Só acorda pra comer,
E adormece, confiada.
Tapa os olhos co'as patitas
Num assomo de candura.
- A Fofinha é muito linda! -
Diz a Irene com brandura.
O seu pêlo é tigrado,
E mantém-se tão sedoso!
Ao querer dar marradinhas,
Seu miado é carinhoso.
- Andará atrás dos ratos?
Mas não posso acreditar,
Que uma gata tão mansinha
Ande de noite a caçar!
- Pois olhe que pode crer,
A Fofinha, esta beleza,
De que nós tanto gostamos,
Segue as leis da Natureza.
E mal que assim não fosse! -
A gatinha tão formosa
E simpática de dia,
Torna-se, à noite, ardilosa.
1 comentário:
Querida Amiga Maria Ilona,
Delicio-me a ler os seus poemas.
Parabéns.
Um abraço amigo,
Cremilde
Enviar um comentário