segunda-feira, 9 de novembro de 2009

SERÃO, poesia de Maria da Fonseca




Sou parceira do meu neto,
Que gosta de jogar cartas.
-Tiago, toma cuidado,
Não te ponhas com bravatas!

- Mas não temos pano verde,
Nem a mesa é quadrada.
Porém há muita alegria,
Lá vai mais uma jogada!

No meio da animação,
A avó está, é, com azar.
Não adianta, portanto,
Com o Tiago ralhar!

A mãe vai jogar a carta.
Com seu sorriso maroto,
O filho corta-lhe a vaza,
Mas não cai em saco roto!

O pai, parceiro da mãe,
Não deixa passar o ás,
E é ver a reacção
Do nosso amado rapaz!

Nesta noite agradável,
Os pais estão a ganhar.
Mas logo ali combinamos
Amanhã nos desforrar!

E a família se despede,
- Uma noite bem feliz -.
O meu neto sai alegre
A levantar o nariz!
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