domingo, 25 de dezembro de 2011

O PRESÉPIO, poesia de Maria da Fonseca

Próxima de dar à luz,
Maria foi a Belém.
Ali, ia recensear-se,
E com seu esposo também.

A hora do Nascimento,
Os dois, sabendo-a chegada,
Num ‘stábulo se abrigaram,
Por não acharem pousada.

E, quando o Bebé nasceu,
Em panos foi enfaixado,
E, com o maior carinho,
Na manjedoura, deitado.

A guardar os seus rebanhos,
‘Stavam no campo os pastores,
Quando uma luz resplendeu
Na noite, a causar temores.

Mas um anjo apareceu,
Que logo os tranquilizou:
- Trago-vos boas notícias, -
E assim lhes anunciou:

- Hoje, nasceu em Belém,
Quem o mundo vai salvar.
Muito perto da cidade
O podereis adorar.

Muitos anjos entoavam
Hosanas e Glória a Deus:
- A Paz seja em toda a terra,
A todos os filhos Seus.

Caminho fora, os pastores
Seguiram co’as ovelhinhas,
Tendo encontrado o Menino
Reclinado nas palhinhas.

A vaca mais o burrinho
O amimam, com seu calor.
Seus amantíssimos Pais
Veneram-No com fervor.

Logo, os pastores saíram
A espalhar a Boa Nova.
E dois mil anos volvidos,
Louvamos co’ a mesma trova:

“Glória a Deus nas alturas,
E na terra,
Paz aos homens por Ele amados”.



Sem comentários: