segunda-feira, 15 de junho de 2009

OS ABRUNHOS, poesia de Maria da Fonseca

Por entre as folhas castanhas
Os frutos redondos luzem
Como bolas de Natal,
Lindos abrunhos seduzem.

Mas são tantos em cachinhos
Que os ramos caem pesados.
Nem o vento os faz mover
Quando sopra alvoroçado.

Pra avermelhar os mais verdes
Chegou o calor amigo,
Em breve ficam maduros
Para comê-los contigo.

São decerto os passarinhos
Os primeiros a prová-los,
Só depois se eles gostarem
Nós vamos saboreá-los.

Temos de subir à árvore
Sem que a nossa avó nos veja!
Vive a suplicar ao céu
Que haja um Deus que nos proteja!

Se o Senhor assim nos deu
Lindos frutos saborosos,
Vai desejar com certeza
Que apreciemos, gulosos!

..

2 comentários:

Silenciosamente ouvindo... disse...

Excelente...

Anónimo disse...

Pina, Muito obrigada pelo seu comentário.
Não podia ser mais generoso, minha Amiga
Beijinho grande, Maria